Disciplina - Lingua Portuguesa

Fagundes Varella

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Foto de Fagundes VarelaLuís Nicolau Fagundes Varela (1841- 875). Sua poesia marca a transição entre a geração ultra-romântica de Álvares de Azevedo e a geração condoreira de Castro Alves, passando por vários temas comuns do Romantismo vigente. Em certos momentos, seus versos ganham a depressão, o pessimismo, o culto à morte e a melancolia byroniana típicos da segunda geração romântica. A ingenuidade, e a paixão incontida, está sempre presente nos seus versos dedicados ao amor, à musa idealizada e perfeita. A sua religiosidade também é sempre forte e visível. Seus versos melosos, muitas vezes superficiais e de linguagem simples, convivem com obras-primas do mais puro e sincero sentimento humano, como é o caso de "O Cântico do Calvário", dedicado ao filho que perdeu.

Vida literária
Podemos entender de sua obra dois momentos distintos: o primeiro, voltado a temas como a morte, a abolição da escravatura e o patriotismo; o segundo, pela influência religiosa. Esta última fase foi quando o poeta perdeu pessoas queridas e encontrou refúgio e redenção para sua angústia na religião. Obras: Poesia: Noturnas (1851); O estandarte auriverde (1863); Vozes da América (1864); Cantos e fantasias (1865); Cantos meridionais (1869); Cantos do ermo e da cidade (1869); Cantos religiosos (1878), Anchieta ou Evangelho na selva (1875), O diário de Lázaro (1880).

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Poemas
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