Disciplina - Lingua Portuguesa

Escritoras contemporâneas

Espaço da literatura :: Mulheres na literatura :: Escritoras contemporâneas

Aqui estão algumas representantes da literatura feminina contemporânea produzida em língua portuguesa.
Adélia Prado
Ana Cristina César
Ana Maria Gonçalves
Ana Miranda
Carolina Maria de Jesus
Cecília Meireles
Clarice Lispector
Conceição Evaristo
Cristiane Sobral
Elisa Lucinda
Esmeralda Ortiz
Geni Guimarães
Hilda Hilst
Lia Vieira
Lya Luft
Lygia Bojunga Nunes
Lygia Fagundes Teles
Maria Alice Barroso
Marina Colasant
Miriam Alves
Nélida Piñon
Patrícia Rehder Galvão
Rachel de Queiroz
Sonia Coutinho
Zélia Gattai


Foto da escritora Adélia PradoAdélia Luzia Prado de Freitas é natural de Divinópolis/MG, nascida em 13/12/1935. Professora, começou a escrever em 1950, após a morte de sua mãe, Ana Clotilde Corrêa. Em 1973 forma-se em filosofia, um ano após a morte de seu pai, o ferroviário João do Prado Filho. Por essa época, entediada de seu próprio estilo, começa a escrever de forma torrencial, dando veios às influencias literárias recebidas das leituras de Drummond, Guimarães Rosa, Clarisse Lispector. Sua obra é atemporal, moderna, transformando em lúdico a realidade descrita, fazendo com que os fatos mais corriqueiros ganhem uma beleza poética de grande extraordinariedade.


Foto de Ana CristinaAna Cristina César, ou Ana C., como era conhecida, nasceu em 1952, no Rio de Janeiro. Publicou, pela Funarte, uma pesquisa sobre literatura e cinema, fez mestrado em comunicação, lançou seus primeiros livros em edições independentes: Cenas de Abril e Correspondência Completa. Trabalhou em jornalismo, televisão e escreveu A Teus Pés, Editora Ática - São Paulo, 1998. Faleceu em 29 de outubro de 1983. O poema acima foi incluído no livro Os cem melhores poemas brasileiros do século, Editora Objetiva - Rio de Janeiro, 2001, seleção de Ítalo Moriconi, que assim se manifestou sobre a escritora: "Ana Cristina dizia que uma das facetas do seu desbunde fora abandonar a ideia de ser escritora, livrar-se do que ela naquele momento julgava ser sua face herdada, o estigma princesa bem-comportada, alguém marcada para escrever".



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Foto da escritora Ana Maria GonçalvesAna Maria Gonçalves nasceu em 1970, na cidade de Ibiá-MG. Publicitária por formação, residiu em São Paulo por treze anos até se cansar do ritmo intenso da cidade e da profissão. Em viagem à Bahia, encantou-se com a Ilha de Itaparica, onde fixou residência por cinco anos e descobriu sua veia de ficcionista, passando a se dedicar integralmente à literatura. Atualmente, reside em New Orleans, no estado americano da Louisiana.
Em 2002, estreou como escritora com a publicação de Ao lado e à margem do que sentes por mim - "livro terno, íntimo, vívido e escrito em Itaparica", segundo o depoimento de Millor Fernandes. O livro teve circulação restrita, apesar da primorosa edição artesanal. Mas é em 2006 que a autora se torna conhecida no meio literário com o lançamento de Um defeito de cor, épico de 952 páginas. O romance narra a trajetória de Kehinde, uma escrava nascida no Benin (atual Daomé), desde o instante em que é capturada, aos 8 anos, até seu retorno à África como mulher livre, porém sem o filho, vendido como escravo pelo próprio pai a fim de saldar uma dívida de jogo. O texto dialoga com o modelo pós-moderno da metaficção historiográfica e traz para a narrativa parte da trajetória de vida do poeta Luís Gama, também ele vendido como escravo, embora nascido livre. Um defeito de cor conquistou o importante Prêmio Casa de Las Américas, de 2007, como melhor romance de literatura brasileira. (Fonte: http://www.letras.ufmg.br/literafro/data1/autores/23/dados.pdf)
Foto da escritora Ana Miranda
Ana Miranda nasceu em 1951, em Fortaleza - Ceará. Parte de sua infância e juventude passou em Brasília (1959/1969) morando no Rio de Janeiro desde então. Sua vida literária teve início em 1978 com a publicação de um livro de poesias. Seu primeiro romance, Boca do Inferno, foi publicado em 1989, obra que já foi traduzida nos Estados Unidos, Inglaterra, França, Alemanha, Itália, Espanha, Suécia e Holanda, entre outros países. Recebeu o Prêmio Jabuti de Revelação em 1990. Escreve roteiros cinematográficos, ensaios e resenhas críticas para jornais e revistas, além de realizar palestras em universidades e outras instituições.

Foto da escritora Carolina Maria de JesusCarolina Maria de Jesus é uma escritora fundamental para entender a literatura brasileira, que é feita, em sua grande maioria, de autores brancos de classe média que dominavam a língua formal. Ela mostra a outra face dessa história, que passa a ser vista do ponto de vista dela, de baixo”, diz a professora da Universidade de Brasília Germana Henriques Pereira. Depois do estrondoso sucesso, Carolina morreria pobre e praticamente esquecida, isolada num sítio, em fevereiro de 1977.
A literatura de Carolina Maria de Jesus só foi redescoberta na década de 1990, graças ao empenho do pesquisador brasileiro José Carlos Sebe Bom Meihy e do norte-americano Robert Levine, que juntos publicariam o livro Cinderela negra: a saga de Carolina Maria de Jesus (editora UFRJ, atualmente esgotado), e editariam duas coletâneas de inéditos da escritora. No exterior, porém, ela nunca deixou de ser lida e estudada, sobretudo nos EUA, onde Quarto de despejo, traduzido como Child of the Dark, é utilizado nas escolas – ao contrário do que ocorre em sua terra natal. (Fonte: http://socialistamorena.cartacapital.com.br/carolina-maria-de-jesus-100-anos-da-autora-do-classico-quarto-de-despejo/)



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Foto da escritora Cecilia Meireles Cecília Meireles nasceu em 7 de novembro de 1901, na Tijuca, Rio de Janeiro. Em 1919, publica seu primeiro livro de poesias, Espectro. Seguiram-se Nunca mais... e Poema dos Poemas, em 1923, e Baladas para El-Rei, em 1925. Casa-se, em 1922, com o pintor português Fernando Correia Dias. Publica, em Lisboa - Portugal, o ensaio O Espírito Vitorioso, uma apologia do Simbolismo. Em 1934, organiza a primeira biblioteca infantil do Rio de Janeiro, de 1935 a 1938, leciona Literatura Luso-Brasileira e de Técnica e Crítica Literária, na Universidade do Distrito Federal (hoje UFRJ). Falece no Rio de Janeiro a 9 de novembro de 1964, sendo-lhe prestadas grandes homenagens públicas.

Foto da escritora Clarice Lispector
Clarice Lispector nasce em Tchetchelnik, na Ucrânia, no dia 10 de dezembro, tendo recebido o nome de Haia Lispector, terceira filha de Pinkouss e de Mania Lispector. Seu nascimento ocorre durante a viagem de emigração da família em direção à América. A autora tem seus livros publicados em diversos países do mundo: Alemanha, Dinamarca, Espanha, Estados Unidos da América, França, Israel, Holanda, Inglaterra, Itália, Noruega, Polônia, Rússia, Suécia, República Tcheca e Turquia.




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Foto da escritora Conceição EvaristoConceição Evaristo nasceu em Belo Horizonte, em 1946 e formou-se nas escolas públicas da capital mineira. Mudou-se na década de 70 para o Rio de Janeiro onde passou em concurso público para o exercício do magistério e ingressou na Universidade Federal do Rio de Janeiro, no curso de Letras. Em 1996, defendeu a dissertação "Literatura negra: uma poética da nossa afro-brasilidade", pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. No doutoramento, pela Universidade Federal Flumeninese, escolhe a literatura comparada, trabalhando a produção de autores africanos de língua portuguesa em confronto com a literatura afro-brasileira.
Iniciou a publicação de sua produção poética nos Cadernos Negros número 13, de 1990, antologia editada anualmente pelo Grupo Quilombhoje, de São Paulo, e após essa data passou a contribuir com contos e poema.s Em 2003, publicou Ponciá Vivêncio, que tem sua segunda edição em 2006, e Becos da memória também em 2006. (Fonte: http://www.uel.br/pos/letras/terraroxa/g_pdf/vol17A/TRvol17Aj.pdf)

Foto da escritora Cristiane EvaristoAos 16 anos a carioca Cristiane Sobral realizou um sonho de infância ao cursar Artes Cênicas na Universidade de Brasília, espaço onde começou a atuar e lecionar teatro. Atualmente cursa o Mestrado em Artes (UnB). Sempre atuando em comerciais, teatro e cinema, já foi dirigida por vários diretores renomados. Espetáculos recentes: "Não vou mais lavar os pratos", "Recordar é Preciso". Filme: "As Luzes de Benjela", de João Inácio. Há 16 anos dirige a Cia de Arte Negra Cabeça Feita. Escritora com várias publicações em prosa e poesia tais como Não vou mais lavar os pratos, poesia e Espelhos, miradouros, dialéticas da percepção, contos. É Coordenadora de Modernização da Fundação Cultural Palmares/MinC. Membro do Sindicato dos Escritores do DF. Escritora imortal ocupante da cadeira 34 na Academia de Letras do Brasil. (Fonte: http://cristianesobral.blogspot.com.br/)



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Foto da escritora Elisa LucindaElisa Lucinda nasceu no dia 2 de fevereiro de 1958, em Vitória-ES. Elisa descobriu e apaixonou-se pela poesia em tenra idade. Aos onze anos de idade, ingressa no Curso de Interpretação Teatral da Poesia, ministrado pela professora Maria Filina Salles Sá de Miranda, quando começa a declamar poesias. Formou-se em Jornalismo no ano de 1982 e, a partir de então, iniciou sua carreira teatral. Em 1986, vem morar no Rio de Janeiro com o filho Juliano. Ingressa no Curso de Interpretação Teatral da Casa de Artes de Laranjeiras (CAL). Além de escritora, Elisa Lucinda é professora universitária, atriz de teatro, televisão e cinema, mas é sem sombra de dúvidas o “dizer” poesia que mais a encanta e onde ela tem tido maior notoriedade. (Fonte: http://deumtudo2.blogspot.com.br/2009/11/elisa-lucinda-biografia.html)


Esmeralda do Carmo Ortiz nasceu em 04.08.1979 e aos 8 anos de idade saiu de casa e foi morar nas ruas de São Paulo onde traficou e fumou crack. Depois de tanto aprender com a vida, largou as ruas e as drogas e começou a se dedicar aos livros. Em 2001, lançou a autobiografia Por que não dancei, organizada pelo jornalista Gilberto Dimenstein.




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Foto da escritora Geni GuimarãesProfessora, poetisa e ficcionista, Geni Mariano Guimarães nasceu na área rural do município de São Manoel-SP, em 8 de setembro de 1947. Aos cinco anos, mudou-se com seus pais para outra fazenda situada em Barra Bonita, Estado de São Paulo. Nessa cidade, publicou seus primeiros trabalhos no Debate Regional e no Jornal da Barra. Em 1979, lançou seu primeiro livro de poemas, Terceiro filho. No início dos anos 80, aproximou-se do grupo Quilombhoje e do debate em torno da literatura negra. Em 1981, publica dois contos no número 4 de Cadernos Negros, assim como seu segundo livro de poesias, fortemente marcado pelos tons de protesto e de afirmação dientitária. Ao longo da década, amplia sua presença no circuito literário brasileiro. Em 1988, participa da IV Bienal Nestlé de Literatura, dedicada ao Centenário da Abolição. Nesse mesmo ano, a Fundação Nestlé publica seu volume de contos Leite do peito. No ano seguinte, publica a novela A cor da ternura, que recebeu os prêmios Jabuti e Adolfo Aisen. (Fonte: http://www.letras.ufmg.br/literafro/data1/autores/68/dados.pdf)

Foto da escritora Hilda Hirst
Hilda Hilst, paulistana de Jaú, nascida no dia 21 de abril de 1930 e falecida a 4 de fevereiro de 2004. Ela é reconhecida, quase pela unanimidade da crítica brasileira, como uma das nossas principais autoras, sendo consideradas uma das mais importantes vozes da Língua Portuguesa do século XX. Distinguida por vários de nossos mais significativos prêmios literários, presente em numerosas antologias de poesia e ficção, tanto nacionais como estrangeiras, há muito seu nome está incluído nos dicionários de autores brasileiros contemporâneos.




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Foto da escritora Lia VieiraLia Vieira, pseudônimo de Eliana Vieira, é uma autora com vasta publicação de contos e poemas editados em "Cadernos Negros", entre outras antologias no Brasil e no estrangeiro, assim como textos de não-ficção. De sua autoria, os livros "Eu, mulher" – mural de poesias (1990) e "Chica da Silva – a mulher que inventou o mar" (2001) e "Só as mulheres sangram", sob a chancela da editora mineira Nandyala e com prefácio da escritora e ensaísta Miriam Alves. (Fonte: http://www.geledes.org.br/areas-de-atuacao/questoes-de-genero/180-artigos-de-genero/11724-lia-vieira-so-as-mulheres-sangram-por-ricardo-riso)



Foto da escritora Lya Luft Lya Luft nasceu no dia 15 de setembro de 1938, em Santa Cruz do Sul, Rio Grande do Sul. Iniciou sua vida literária nos anos 60, como tradutora de literaturas em alemão e inglês. Lya Luft já traduziu para o português mais de 100 livros. Gaúcha, brasileira, que faz cada vez mais, aos 61 anos, o que desde os três ou quatro desejava fazer: jogar com as palavras e com personagens, criar, inventar, cismar, tramar, sondar o insondável. "Tento entender a vida, o mundo e o mistério e para isso escrevo. Não conseguirei jamais entender, mas tentar me dá uma enorme alegria. Além disso, sou uma mulher simples, em busca cada vez mais de mais simplicidade. Amo a vida, os amigos, os filhos, a arte, minha casa, o amanhecer. Sou uma amadora da vida".




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Foto da escritora Lygia Bojunga NunesLygia Bojunga Nunes (Pelotas - RS, 1932). Autora de literatura infantil e juvenil. Preocupada com o alto índice de analfabetismo no país, funda uma escola para crianças carentes, a Toca, que dirige por cinco anos. Estréia em 1972, com o livro Os Colegas e, já em 1982, torna-se a primeira autora, fora do eixo Estados Unidos-Europa, a receber o Prêmio Hans Christian Andersen, uma das mais relevantes premiações concedida para o gênero infantil e juvenil. Funda, em 2002, a Casa Lygia Bojunga, exclusivamente para editar suas publicações. Pelo conjunto de sua obra, em 2004, ganha o Astrid Lindgren Memorial Award, prêmio criado pelo governo da Suécia, jamais antes outorgado a um autor de literatura infantil e juvenil.


Foto da escritora Lygia Fagundes TelesLygia de Azevedo Fagundes nasceu na capital paulista, em 19 de abril de 1923, na rua Barão de Tatuí. Acostuma-se a ouvir histórias contadas pelas pajens e por outras crianças. Em pouco tempo, começa a criar seus próprios contos e, em 1931, já alfabetizada, escreve nas últimas páginas de seus cadernos escolares as histórias que irá contar nas rodas domésticas. Porão e sobrado é o primeiro livro de contos publicado pela autora. Em 1941, frequentando as rodas literárias que se reuniam em restaurantes, cafés e livrarias próximas à faculdade deu início a sua carreira literária, tendo hoje muitas obras publicadas.




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Foto da escritora Maria Alice Barroso
Maria Alice Giudice Barroso Soares, nasceu em Miracema - RJ, em 1926, foi presidente da Biblioteca Nacional e algumas de suas obras estão sendo relançadas. A autora sofreu forte perseguição política em Miracema na ocasião do lançamento de suas obras, mas sobreviveu e ofertou ao mundo outros livros de grande importância. Com o livro Um Nome para Matar, um dos romances apontados por João Guimarães Rosa, Antônio Olinto e Jorge Amado para a lista de vencedores do II Prêmio Nacional Walmap, instituído pelo Banco Nacional de Minas Gerais S.A. e o mais importante do País.


Foto da escritora Marina ColassantiMarina Colasanti (1938) nasceu em Asmara, Etiópia, morou 11 anos na Itália e desde então vive no Brasil. Publicou vários livros de contos, crônicas, poemas e histórias infantis. Recebeu o Prêmio Jabuti com Eu sei mas não devia e também por Rota de Colisão. Dentre outros escreveu E por falar em amor; Contos de amor rasgados; Aqui entre nós, Intimidade pública, Eu sozinha, Zooilógico, A morada do ser, A nova mulher (que vendeu mais de 100.000 exemplares), Mulher daqui pra frente, O leopardo é um animal delicado, Gargantas abertas e os escritos para crianças, Uma ideia toda azul e Doze reis e a moça do labirinto de vento. Colabora, também, em revistas femininas e constantemente é convidada para cursos e palestras em todo o Brasil. É casada com o escritor e poeta Affonso Romano de Sant'Anna.



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Foto da escritora Miriam AlvesMiriam Aparecida Alves nasceu em São Paulo em 1952. É assistente social e professora. Começou a escrever aos onze anos, mas só conseguiu publicar seus textos anos mais tarde, após conhecer os poetas do grupo Quilombhoje Literatura, do qual tornou-se integrante durante o período entre 1980 e 1989. Seu primeiro livro, Momentos de busca (1983) é resultado desse longo trajeto de poemas escritos desde a adolescência e o ponto inaugural da carreira como escritora. Em novembro de 1995, esteve em Viena/Áustria, onde apresentou o trabalho Resgate - texto poético performático. Participou do “1996 International Conference of Caribbean Women Writers and Scholars” e, em março de 1997, do “Latin American Speaker Simposium”, em Nova York, onde apresentou o trabalho “A invisibilidade da literatura Afro-feminina: de Carolina de Jesus a nós”. Organizou e co-editou as antologias bilíngues (português/inglês) Finally...us Contemporary Black Brazilian Women Writers: Dual Brazilian-English Poetry Anthology, publicada em Colorado, EUA (1995) e e “Women Righting – Afro-BrasilianWomen`s Short Fiction”, contos (2005). Ministrou cursos de Literatura Afro-Brasileira e Cultura Afro-Brasileira, no outono de 2007, a convite da Universidade do Novo México, EUA. Ao longo dos trinta anos de existência da série Cadernos Negros, participou de diversos números, seja de poesia ou de contos afro-brasileiros. Além disso, seus trabalhos estão presentes em diversas antologias e são objeto de teses e dissertações em universidades dentro e fora do Brasil. A escritora vem participando de debates e palestras vinculadas às questões da afro-descendência, seja no campo literário ou social. (Fonte: http://www.letras.ufmg.br/literafro/data1/autores/107/dados1.pdf)

Foto da escritora Nélida PiñonNélida Cuiñas Piñon nasce no dia 3 de maio, em Vila Isabel, no Rio de Janeiro. Jornalista, romancista, contista, professora, carioca de Vila Isabel, Rio de Janeiro, nascida em 3 de maio de 1937, eleita em 27 de julho de 1989 para a Cadeira n. 30, sucedendo a Aurélio Buarque de Holanda, foi recebida em 3 de maio de 1990, pelo acadêmico Lêdo Ivo. Foi a primeira Mulher em mais de 100 anos de existência da ABL, a integrar a Diretoria e ocupar a Presidência da Casa de Machado de Assis, no ano do seu 1° Centenário. Em sua contemporaneidade literária ascendente, dignifica a mulher brasileira e o Brasil em suas obras, onde cria uma nova macro vitrine do comportamental humano explícito, vezes por drama, política ou sobre as emoções do cotidiano dos racionais.




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Foto da escritora Patrícia Rehder Galvão (Pagu) Patrícia Rehder Galvão, conhecida pelo pseudônimo de Pagu, nasceu em São João da Boa Vista, no dia 9 de junho de 1910. Foi escritora e jornalista brasileira. Militante comunista, teve grande destaque no movimento modernista iniciado em 1922. Pagu publicou os romances Parque Industrial (edição da autora, 1933), sob o pseudônimo de Mara Lobo, considerado o primeiro romance proletário brasileiro, e famosa Revista (Americ-Edit, 1945), em colaboração com Geraldo Ferraz. Escreveu também contos policiais, sob o pseudônimo King Shelter, dirigida pelo dramaturgo Nelson Rodrigues. Em seu trabalho junto a grupos teatrais, revelou e traduziu grandes autores até então inéditos no Brasil como James Joyce, Eugène Ionesco, Arrabal e Octavio Paz.

Foto Raquel de Queiroz
Rachel de Queiroz nasceu em Fortaleza - CE, em 17 de novembro de 1910. Em 1917, veio para o Rio de Janeiro, em companhia dos pais que procuravam, nessa migração, fugir dos horrores da terrível seca de 1915, que mais tarde a romancista iria aproveitar como tema de O quinze, seu livro de estréia. Em 1932, publicou um novo romance, intitulado João Miguel, e, em 1937, retornou com Caminho de pedras. Dois anos depois, conquistou o prêmio da Sociedade Felipe de Oliveira, com o romance As três Marias. Em 1950, publicou em folhetins, na revista O Cruzeiro, o romance O galo de ouro. Faleceu no Rio de Janeiro (RJ) em 4 de novembro de 2003.



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Foto da escritora Sonia Coutinho Sônia Coutinho, baiana, jornalista e tradutora, é autora de Atire em Sofia, O caso Alice, Rainha do crime — ótica feminina no romance policial, O jogo de Ifá, Nascimento de uma mulher, Os venenos de Lucrecia (Prêmio Jabuti – 1979), Os seios de Pandora (Prêmio Jabuti – 1999), e Mil olhos de uma rosa. Alguns de seus trabalhos foram publicados em antologias no Brasil, Alemanha, Estados Unidos, Holanda, México Canadá.México e Polônia. Em 1983 participou do International Writing Program, em Iowa — USA, tendo sido escritora-residente na Universidade do Texas, a convite daquela instituição. Em 1994, a autora ganhou o grau de Mestre em Teoria da Comunicação com a tese-ensaio Rainha do crime — ótica feminina no romance policial. Reside no Rio de Janeiro (RJ).

Foto da escritora Zélia GattaiZélia Gattai nasceu em São Paulo - SP, no dia 02/07/1916. Em 1936, casou-se com Aldo Veiga, militante do Partido Comunista. Em 1945, separada do marido, passa a viver com Jorge Amado, a quem conhecera durante os preparativos de um comício em apoio a Luis Carlos Prestes. No ano seguinte, com a eleição do escritor para a Câmara Federal, se mudam para o Rio de Janeiro. Zélia conclui o curso de língua e civilização francesa, na Universidade de Sorbonne. Com a morte do escritor Jorge Amado, foi eleita para ocupar a cadeira n. 23 da Academia Brasileira de Letras, em 07/12/2001, vaga com o falecimento de seu marido. A escritora e memorialista faleceu no dia 17 de maio de 2008.
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